Quando as malas cruzaram a esteira do detector de metais do imponente hall de entrada do Pyramids Park Resort – sim, o hotel tem detector de metais -, não pude deixar de me emocionar. Estava no Cairo, a famosa capital do Egito, que habita o imaginário de todos os mortais. O berço da civilização ou a mãe do mundo causa ímpar emoção ao mais experiente viajante que não teme em se comportar como turista ou em usar frases clichês. O que são as frases e o comportamento individuais diante da magia de uma cidade que abriga seis mil anos de história?
Nota: O Pyramids Park Resort foi uma grata surpresa da agência responsável por nosso roteiro.
Pyramids Park Resort: detector de metais e luxo. Pra quê mesmo? Foto: Marcos Maritan |
Trânsito pesado e xingamentos... |
... sobre a ponte que cruza o rio Nilo, do centro do Cairo, rumo à Guizé |
O Cairo é a mais populosa cidade do Egito, com cerca de 19 milhões e 500 mil habitantes, a maior do mundo árabe e do continente africano. Cosmopolita, barulhenta, cinza, dourada, moderna, histórica, limpa, suja, rica e paupérrima. Ela é repleta de contrastes e é isso que a torna tão fascinante. Até mesmo o trânsito pesado do centro da capital, no final da tarde, sobre uma das pontes que cruzam o Rio Nilo, tem seu fascínio. Ônibus, caminhões, vans com turistas, carros reluzentes ou caindo aos pedaços passam – ou tentam passar, tirando ‘finas’ impressionantes – sobre um dos mais importantes rios do mundo sem que seus ocupantes girem os olhos para contemplá-lo. Prédios cinzas e outdoors iluminados vão se revelando lentamente ao som de buzinas, gritos e xingamentos como em qualquer metrópole onde o que as pessoas querem mesmo é chegar rapidamente ao seu destino.
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