EGITO

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EGITO: LUZ SEM MEDIDA

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CAIRO - PIRÂMIDE DE DJOSER: PIONEIRA AUSENTE


Djoser ou Pirâmide de Degraus: a primeira do Egito 
Texto e fotos: Elza Barletta
No último dia de nossa estada no Cairo, meus parceiros de viajem deram uma sugestão muito proveitosa: contratar, via a agência responsável,  um carro com motorista para passar o dia conosco. Livres de guias, a opção do também jornalista Marcos Maritan, foi seguirmos para o Sítio Arqueológico de Sakara, localizado a cerca de 30 quilômetros do centro.
Nele, encontra-se a Pirâmide do Faraó Djorse, de 2650 a.C., e que figura como a primeira obra em pedra e o monumento mais antigo de todo o mundo. Aliás, o local tem primazia em tudo: consta como a primeira necrópole da cidade de Mênfis, uma das capitais do Egito antigo, e a autoria da pirâmide é outorgada a Imhotep, o primeiro arquiteto que, documentalmente, teve seu nome reconhecido – e olha que ele viveu no século XXVII a.C. Razões pelas quais, no local também se encontra o Museu Himhotep.



Por tratar-se de um sítio arqueológico, são muitas as escavações, o que dificulta a visita e o torna pouco atraente aos olhos dos leigos. A quantidade de visitantes é inexpressiva se comparado as demais atrações, o que diminui drasticamente o assédio de vendedores afoitos. Até mesmo os animais, que seriam alugados aos turistas, descansam tranqüilos por lá.
Mas é certo que as agências de turismo não deveriam – nem poderiam - manter a atração ausente de sua programação. Pelo contrário: colocá-la no topo da lista das visitas para que o turista tenha uma maior compreensão histórica e também para dar o devido valor ao trabalho da equipe de arqueólogos que vem revelando, constantemente, fundamentais descobertas.


Animais de aluguel de Sakara: folga longe dos turistas

DICAS
Recuse a indicação de restaurante do motorista. Se for o caso, siga até a região central e encontre um que lhe agrade. As indicações, claro, são para àqueles extremamente turísticos e com buffet questionável, onde uma leva de pessoas vai lhe abordar logo na entrada, para tirar fotos com camelo e afins – sempre pagas, lógico! Em nosso caso, embora não tenhamos almoçado no local, valeu a pena porque conhecemos a pequena Latifa com seu cabritinho... linda, sorrindente e sempre pronta para mais uma pose. Foi impossível dizer não a ela e não lhe dar, de bom grado, 5 dólares. Mais uma criança egípcia ajudando no sustento da família.   
Outra coisa: ainda que você contrate um motorista por um valor em que se inclua todas as suas despesas, não se esqueça de pagar o almoço do profissional. A pena será mau humor e descaso pelo resto do dia. No Egito é assim!


Pequena Latifa: incansável nos sorrisos e poses
 


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